6 de fevereiro de 2011

Des-abafo

Dono da loucura, da pele, da carne. Emaranhado no comum, leve no inusitado, joga todo bambo, se recria. Camaleão que penetra nos pensamentos de contos de fada da menina que cresceu. Consciente, respira limpo, conversa cara a cara, olho no olho. Quebra-cabeça de uma só parte que se faz suficiente. Fala por si, plena e segura. No maior desrespeito respeitado e no maior amor dissolvido mora aquele pontinho, o tempo. Leitor de sonhos, amarra a história, causa vida, vive! Instensidade nas curvas, mistério de alma limpa, amor despreocupado, sem justificativas, sem culpa, sem dono. Pele na pele, laço no laço, ritmo lento, dia branco, desabafo.