Um instante basta. Uma pequena distração e havia sumido. Voou, nem vi. Esperei o segundo seguinte, momento das lágrimas, da perda. Ora, mas se tem asas, não tem dono e, surpreendentemente, não é perda! Invadiram os sorrisos e olhares azuis. Criaram-se asas, saí do lugar, cheguei mais perto do sol. Descobri o poder de ir no banco de trás, na segurança daquelas mãos, ri sem saber o trajeto pra chegar aonde nem sei. Não é o destino que importa, mas o caminho. Caminho lento, livre das coisas cortantes, tecla por tecla em ritmo leve. Dias regados, cheios de mim e só de mim. Tornaram-se comuns os relógios iguais, o mundo a girar nos meus dias, só meus. Quero assim, peço assim, tenho assim, ponho pensamentos pra voarem pro lado de lá e vou descobrir até onde são capazes de alcançar.
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5 comentários:
Gostei do desenvolvimento. Adorei a finalização.(:
Parabenizo.
Ah, e sinta-se convidada a me visitar em www.jvictorlima.com
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