3 de fevereiro de 2010

De volta.

Preciso de você.
Preciso que me diga 
como anda a vida 
após toda essa morte, 
que me traga de volta o norte. 
Que me descreva a sua visão, 
que venha somar coração 
onde já não bate vida, 
que, porém, ainda pulsa
ao tempo que expulsa 
pouco a pouco esse pesar 
e induz a respirar. 
Quero a tua opinião, 
que me invada dos teus achismos 
e que aponte todos os rumos 
que é capaz de enxergar. 
Use o lápis pra traçar, 
delimite os caminhos, 
fale, escreva, grite! 
Eu ainda estou aqui, 
quero aprender o possível
para me comunicar, 
porque sei que estás aqui, 
por perto, em algum lugar.