27 de setembro de 2009

off

vou abandonar o blog por uma semaninha, uma só e já volto! uma semana pro vestibular, né? ¬¬

21 de setembro de 2009

dia da árvore

Hoje não tô muito inspirada pra postar, mas é obrigatório, fato!
O blog tá lindo, né? O princpal motivo de eu estar aqui, agora, é agradecer ao geniozinho gente boa que fez isso aqui: Deco! Muito, muito e MUITO obrigada, viu? Tá lindo!
Decidi que A Árvore Azul faz aniversário hoje. Primeiro porque ela sou eu e segundo porque, não sei se vocês sabem, mas hoje é dia da árvore e as árvores azuis merecem todo o prestígio!



(me perguntar o porquê de ter colocado o prestígio (segundo o google, claro!) é o mesmo que me perguntar o que me deu no post anterior)
Hoje é um dia de refletir, sobre o parabéns pra você (e não sobre a vida, sobre o tempo, sobre a importância das coisas, porque isso é normal). Já cantaram "parabéns pra você" umas três vezes e eu ainda me pergunto: parabéns pelo que? Consegui nascer? Consegui sobreviver até hoje?
Vou parando por ai, senão daqui a pouco chego ao ponto de me perguntar o porque do "É pique! É pique! É pique, é pique, é pique! É hora! É hora! É hora, é hora, é hora! Rá-tim-bum! (...)"
Enfim, o que vale é a intenção e ficam os meus agradecimentos :D

Ah, e claro, além de agradecer pelas muita árvores de Deco, não posso deixar de expressar toda a minha gratidão pelo presente mais criativo que eu poderia ter ganho: um pote com três cuspidas dos meus lindos e maravilhosos herbie, belinha e nati! Amo vocês, lindos! Já usei o condicionador do bob esponja, viu? Cabelos brilhosos e sedosos como nunca!
Vou parando por aqui, porque como eu já disse, não tô muito inspirada, mas vou deixar a foto de uma outra árvore que ganhei de presente (desenha muito, viu, Arthur?), tem até um passarinho, né lindo? ;)





Feliz dia da árvore!


17 de setembro de 2009

?

tempo
pote
tome
tem pó.


(?)

14 de setembro de 2009

Metalinguagem

Estive pensando sobre o porquê de eu ter colocado esse nome no blog. Beleza que essa história toda da árvore azul tem muito a ver comigo (caso você não saiba, leitor, eu desenhava árvores e pintava de azul quando era criancinha), mas eu cheguei à conclusão de que na verdade, no fundo, eu queria era criar um espaço pra ser criança sem nem ligar (não que eu ligue pra alguma coisa né?). Tenho visto isso aqui como um lugar pra pensar alto, sabe? E confesso que tô gostando muito disso.
Liberdade pra escrever como quero é muito, muito, muuuito bom! Cara, tem coisa melhor do que falar (digo, digitar) sem se preocupar em escrever em terceira pessoa, sem repetir palavras ou ainda economizar parênteses, aspas ou vírgulas? Aah, brother, e por falar nisso, eu amo esse "trio": os parênteses pra poder pensar alto, como já disse, as aspas pra poder dizer (ou melhor, digitar) as coisas com outros sentidos e as vírgulas simplesmente porque gosto de vírgulas e elas fazem com que o modo como se lê pareça com o modo com o qual eu falo.
Acho que aqui posso descarregar a agonia que eu tenho tido de fazer todas aquelas redações de cursinho, toda semana. Eu, DEFINITIVAMENTE, não nasci pra me preocupar com número de linhas nem pra usar "fórmulas" de como se deve escrever, saca? O que falta pra as pessoas entenderem que redação não é coisa de exatas, hein?
Tenho descoberto que nem todo pensamento fica legal quando transformado em fala. Tem pensamento que é melhor ser transformado em palavrinhas. Eeeita! Eu sei que vou parecer uma nerd, mas eu nem ligo! Lembrei de um texto de uma questão de português que eu tava fazendo hoje, vou copiar um pedaço (a apostilinha tá na mesa do computador, genial, né?):

(Pausa para uma dúvida: "que parte do texto eu coloco? Vou colocar três trechinhos!)

O apanhador de desperdícios

Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
(...)
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
(...)
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso as palavras para compor meus silêncios
(Manoel de Barros)

Depois desse pequeno "surto" de cultura, peço perdão ao leitor ;)
Mas serinho, serinho, legal isso de usar palavras para compor silêncio, né? Agora, nesse momento eu tô fazendo isso: espondo (que por acaso é com X e foi um erro de digitação. E-X-P-O-N-D-O) algo que eu pensei, mas que eu nunca diria a ninguém do nada, sabe? Tem coisa que você praticamente fala pra dentro, né? Ah, é ISSO! Descobri o que é pensamento. Pensar é falar pra dentro, acho. (Enfim, perdão pelo segundo "surto".) Antes que eu esqueça: eu não resisti a copiar esse segundo trecho, acho que o poeta pensou em mim quando escreveu, falando do meu retardo e dos passarinhos :D A terceira parte me chamou atenção porque me deixou em dúvida quanto à informática e ao "inventar", acho que se relacionam, não?
Tô começando a viajar demais e tô com sono. Vou embora.

Mas, brother, falar digitando é MUITO bom!

10 de setembro de 2009

Significa o que?

Desistir.

Fui procurar o significado pra ver se realmente valia a pena, mas antes mesmo de ler, lembrei do que significa: desistir deve vir de "des existir", né?
Ah, então não tô a fim, deixa pra lá, foi só uma coisa que me ocorreu, mas eu nem ligo.

8 de setembro de 2009

Receita

Não, eu não sei cozinhar, mas sei uma receita maravilhosa para aulas de Desenho de Moda, naqueles dias que você não tá a fim de desenhar:

Ingredientes:
-Salgadinho ou rufles com coca no intervalo da aula, pra descontrair.
-Amigas loucas com vontade de relembrar um momento cômico do período anterior.
-Outra amiga que seja o alvo de todas as brincadeiras e esteja a fim de produzir alguma coisa na aula nesse dia.
-E o principal: uma FITA CREPE!

Para ver o modo de preparo, é só assistir ao video.
ps. no começo o video tá filmando a mesa, porque ficou ligado pra disfarçar, se não tiver paciência de ver um lindo degrade preto e branco (ou seja, a mesa) e ficar escutando cinco amigas falando merda, assista só a partir de 1 minuto.

7 de setembro de 2009

Sherlock Lucky

Meu cachorro é quase gente, acho. E se ele fosse gente, eu podia dizer, com toda a segurança, que ele é a pessoa mais preguiçosa que eu conheço (confira na foto abaixo, pode crer que ele dorme assim). Lucky (que fique claro que eu não fui a favor de toda essa frescura num nome de cachorro) seria uma pessoa com a qual eu me relacionaria bem, se ele fosse uma pessoa, lógico! Não que eu tenha algum problema com ele como cachorro, claro.

Gosto dele porque ele passa a impressão de que não só parece gente, mas ACHA que é gente. Quando a família está reunida, conversando, o pequeno, grande e gordo Lucky faz questão de se sentar por perto e ficar olhando todos falarem, como se ele pudesse escutar e reagir com olhares, ao invés de palavras, a todas as nossas colocações e observações.
Não é porque é meu cachorro, mas ele é um cara de personalidade forte. Admiro um cara que tá sempre de bem com a vida e se relaciona bem com todo mundo, sabe? Mas vocês pensam que acaba por ai? Meu cachorro-gente não é apenas um cara (simplesmente) legal porque é fácil de se lidar, além e acima de tudo, ele é cômico! Brincalhão, sabe? Daquele tipo de pessoa que brinca com todo mundo mas ninguém estila, apesar dele ser um chato e ficar lhe arretando nos momentos em que você tá a fim de
comer seu sanduíche da Mc ou assistir à novela. Fica tirando sua mão de algum lugar pra você alisar ele ou olhando fixamente pra você a ponto de lhe deixar "incomodado" e começar a rir da cara dele. Ah, mas vocês tão pensando que para por ai? (Outra foto, agora com Lucky na pose:)


O Príncipe-das-Trevas (gosto de chamá-lo assim, de vez em quando) tem uma característica difícil de encontrar até em quem é, de fato, gente: é compreensivo. Sei que parece mentira, mas descobri isso num dia em que eu realmente ia precisar da paciência e compreensão dele. O que aconteceu nesse dia não vem ao caso, mas só pra que você me entenda, ocorreu o seguinte: uma amiga minha que tem um ótimo relacionamento com Lucky chegou aqui em casa com uma carinha de triste e, normalmente, quando ela vem aqui ele faz a maior festa com se dissesse: "que saudade de você, que bom que você veio me visitar!" (ele é um convencido, todo mundo que chega, acha que é visita pra ele). Dessa vez foi diferente: eu e ele, ao mesmo tempo (sim, estou me "nivelando" a um cachorro, a que ponto nós chegamos?!), percebemos que havia algo errado, que ela não estava bem, e a pequena (na verdade grande, como eu já disse) bolotinha, entendeu imediatamente que deveria se comportar porque eu precisaria conversar com a tal amiga e acalmá-la.

Ah, essa criatura gigante tem ainda uma característica que faz com que deixe de ser um cachorro comum. Todo humano tem alguma particularidade física estranha, né? Então, o membro peludo da família não sabe sentar, vocês viram na foto. Ele SÓ senta de lado, não sabe sentar como cachorro, nem deitar, na verdade. Também só deita de lado ou daquele jeitinho que ele dorme que você viu na primeira foto. Talvez ele tenha escoliose, né?
É como se ele fosse um pouco gente grande por ser tão ético e ter bom senso, um pouco criança devido à preguiça e às inúmeras brincadeiras (entre elas roubar meias esquecidas dentro dos sapatos de alguém e rasgar. (Muito bom mesmo, não?)) e um pouco cachorro, lógico!
Sai, Lucky, deixa de ser cachorro e pára de lamber meu pé! ¬¬

6 de setembro de 2009

Saudade

Eu realmente queria que meu próximo post fosse sobre uma coisa bem feliz e engraçada, mas diante das circunstâncias, tô precisando falar sobre saudade.
Saudade até que pode ser bom, sabe? Faz a gente notar a importância que as coisas e pessoas têm, faz a gente lembrar de um detalhezinho de nada que poderia fazer toda a diferença, faz a gente entender melhor as dimensões do amor. Saber valorizar as coisas é muito importante, e às vezes, infelizmente, pra valorizar de verdade, mas de verdade MESMO, a gente tem que primeiro sentir um novo tipo de saudade.
Ai que vontade de citar nomes! Não vou citar. Tô com tantas saudades que se eu fosse citar nomes isso aqui não acabava nunca. Sendo assim, vou falar sobre tipos de saudades que têm me surpreendido durante esse ano.
A primeira é a saudade do que ainda tem um "quê" de virtual, irreal. Eu não sabia que era possível ter saudade de algo que nunca vi, mas acredite, é BASTANTE possível, embora essa saudade tenha (também) um lado bom: você se conecta àquilo que nunca viu, a lugares que nunca esteve e a histórias que não viveu. É quase um isolamento, um "ambiente" paralelo bem distante da realidade em que se vive. Não posso deixar de falar sobre quando essa saudade se transforma (eu também descobri essa outra "categoria"): o que não era completamente real se torna próximo e você tem o gostinho de sentir todo aquele "sonho" se transformar em realidade, a música que antes era uma simples gravação, se transforma em música ao vivo, com aquele pequeno cavaquinho disfarçado de ukulelê e intervalos para muitos e muitos risos. De repente tudo volta a ser sonho. É que chegou o momento de inserir naquele antigo sentimento estranho a Dona Despedida... Pense numa bichinha CHATA?! Ela arranca o seu sorriso do nada e você só se recupera um pouquinho depois, quando se sente mais ligado ao que antes era tão distante, quando tem provas de que tudo aquilo pode realmente existir e acontecer, ai você se acalma e só de vez em quando dá um medinho de que você não possa viver aquilo tudo de novo. É uma pena quando surge a (imensa) necessidade de se "voltar a existir" diante de novas e inusitadas circunstâncias, mas fazer o que, né?

É, mas em contrapartida a toda essa saudade que causa uma expectativa de voltar a ser realidade, tem uma outra categoria: a que nem se dá o direito de causar expectativas, porque simplesmente não vale a pena. Essa saudade se aproxima da lembrança, da memória. Se sustenta aí, na certeza das coisas que foram vividas plenamente, intensamente, mas que tiveram que ir embora, é um sentimento que se acomoda, se arruma aos poucos e passa a sofrer alguns "terremotos" só de vez em quando, são abalos necessários para que você se sinta ligado ao que passou.
A última saudade é a das coisas que mudaram. Todos os elementos que compunham momentos passados ainda existem, mas se dispersam e você perde o controle sobre eles e é então obrigado a aprender a conviver com pedaços, com partículas que se desconcentraram como cacos de vidro de um copo que quebrou ao cair no chão, ai você tenta catar todos os pedacinhos, mas sempre acaba não enxergando algum e às vezes até pisa e se fere sem querer...

Tá bom, vou parar por aqui que já tô começando a ficar com saudade de quando essa página tava em branco, sem nenhuma palavrinha escrita.

3 de setembro de 2009

Não-dá-pra-entitular-se-não-se-sabe-o-que-tá-escrito.

Esse blog me fez descobrir um novo tipo de agonia. Às vezes você fica meio inquieto, angustiado, né? Pronto. Arrumei uma nova agoniazinha. Ligo o computador, entro na internet, abro o blog nessa página de postagem e simplesmente não consigo começar a digitar, porque tem coisa demais que eu tô com vontade de falar e sei que não dá tempo de fazer um textinho com calma porque vou ter que sair pra dormir ou estudar. Enfim, enfim. Hoje decidi que mesmo morrendo de sono vou tentar escrever alguma coisa, senão daqui a pouco isso aqui tá abandonado, "mofado" e quando alguém tentar entrar talvez até apareça uma nova página estranha (como se tivesse dado erro) com coisas estranhas escritas entituladas de "cPanel" ou algo do tipo (não é, pessoas da CLA?). Ando meio (não-sei-definir), com um monte de coisa estranha passando pela cabeça. Mas ai você (quem é meu interlocutor? Não sei pra quem tô falando!) diz: "cara, mas tu é estranha!". De fato, mas essa semana tô fora do normal, serinho! Talvez seja tudo culpa daquele passarinho que eu falei no post anterior.. Acho que ele tá me endoidando (sim, ele ESTÁ, tipo, no presente, proque ele ainda existe e repete todo aquele "ciclo de vida"). Tô pensando em me transformar nele, olhar pra mim e ver outra pessoa e depois dizer: "mããe, olha quem tá aqui!".
Tá, isso tá parecendo conversa de doido e é nessas horas que eu meio que me arrependo de ter divulgado esse blog, porque agora, embora remota, existe a possibilidade de alguém ler isso. Mas voltando ao papo do passarinho (comecei a falar minhas viagens, vou ter que terminar, né?), deixa eu me explicar: não é que eu realmente vá me olhar no espelho e fingir que eu não sou eu ou que eu vá dizer isso à minha mãe (acho que ela me internava), mas acho que a gente tem fases de descoberta, de descobrir coisas sobre si mesmo, né? Beleza, beleza, todo mundo muda aos poucos, meio "diluido", eu tenho uns surtos de refletir sobre a vida e sobre passarinhos que se instalam no banheiro.

Vou contar uma coisinha que eu não ia contar por não saber quem vai ler isso, mas "deixe ao acaso", né? Domingo foi um dia tenso e eu não entendi o porqueê até chegar a segunda-feira. Passei o dia agoniada, meio triste meio angustiada, sei lá. E não acredito que tenha sido só coincidência, não é POSSÍVEL! tEnfim, deixa pra lá, não quero ficar tocando nesse assunto com meu interlocutor-que-não-sei-quem-é, justamente porque eu não sei quem é, saca?

Segunda foi um dia MUITO divertido daqueles pra você pensar: "se eu tenho TUDO isso, pra que eu precisaria me lamentar por alguma coisa?". Ai ai, Deus fala as coisas na cara da gente e a gente às vezes nem nota, né?

Hahaha, agora que vi o quanto isso tá ficando grande e duvidinho da silva que alguém tenha paciência de ler tudo, até porque hoje não tô cômica e criativa por estar simplesmente (simplesmente MESMO?) refletir sobre o que tenho refletido (como diria aqueeela amiga minha: WHAT THE HELL?).
Ah, brother. O que é que eu tô fazendo aqui? Meu mal é sono. Mas quer saber? Eu nem ligo. E pra quem costuma perguntar se eu ligo pra alguma coisa, descobri que só ligo pro que vale a pena, e acho que isso é bom ;)
Agora vou-me embora dormirzinho e me cobrirzinho com meu lençolzinho (maranhense (?)). Boa noite, caro interlocutor, e foi mal se o "maranhense" entre parênteses soou estranho, apenas não me interpreta mal, por favor.

Até amanhã, quando eu me arrepender das cento e mil merdas que escrevi hoje e fizer um textinho mais "normal" pra ver se consigo me redimir :D

1 de setembro de 2009

No dia de hoje a criatividade é algo que não precisa existir. Só quero dizer, pura e simplesmente que eu amo meu Davizinho e que lembro de cada palavra confortante que ele me disse nesse últimos meses. Tô aqui, pra sempre!
David, Jovi, Marcos e Paulinho, amo vocês e tô aqui passando toda a força que eu puder!
Beijos, beijos e mais beijos!